As empresas enfrentam o duplo desafio de evoluir a sua infraestrutura legada e, ao mesmo tempo, garantir agilidade e escalabilidade nas suas operações de TI. A ascensão das tecnologias nativas da nuvem abriu caminho para flexibilidade e desempenho sem precedentes, sendo a conteinerização, a computação sem servidor e os microsserviços os principais impulsionadores dessa transformação.
De acordo com o Gartner, até 2025, 95% de todas as novas cargas de trabalho digitais serão implementado em plataformas nativas da nuvem. Para as empresas que participam desta evolução, eis o que devem saber sobre a importância dos princípios nativos da nuvem e como eles estão revolucionando a era digital.
A mudança do legado para o nativo da nuvem
A transição de sistemas legados para plataformas nativas em nuvem é impulsionada principalmente pela necessidade de maior agilidade e flexibilidade. Vamos considerar a Blockbuster e a Netflix. A dependência da Blockbuster na infra-estrutura física e a hesitação em inovar levaram à sua queda, enquanto a Netflix, com a sua abordagem cloud-first, redefiniu o entretenimento.
Estruturas monolíticas legadas, com sua escalabilidade rígida, muitas vezes fizeram com que empresas como a Blockbuster fossem deixadas para trás. Eles enfrentam complexidades de software, gargalos de hardware e custos crescentes de manutenção. Uma mudança significativa veio com o início das soluções IaaS e PaaS.
As empresas poderiam provisionar recursos sob demanda e com pagamento conforme o uso, além de reduzir as despesas gerais associadas ao gerenciamento do data center. Empresas como o Spotify se beneficiaram imensamente com o uso do Google Cloud Mesa grande para armazenamento e recuperação eficiente de dados. A principal vantagem óbvia era a flexibilidade de escalar sob demanda e pagar apenas pelos recursos utilizados.
Esta crescente procura por infraestruturas escaláveis, um aumento nas aplicações baseadas na Web e o modelo económico de serviços em nuvem catalisaram o aumento exponencial na adoção da nuvem.
Princípios nativos da nuvem e sua relação com servidores sem servidor e microsserviços
Central para o nativo da nuvem é a conteinerização, muitas vezes aproveitando contêineres Docker e orquestrada pelo Kubernetes, que oferece um ambiente padronizado para implantação de aplicativos. Essa consistência é crítica para empresas como Airbnbque exigem uniformidade em diversos ambientes para garantir a estabilidade dos aplicativos e reduzir problemas de implantação.
A computação sem servidor, como vista no AWS Lambda, complementa isso, eliminando a carga de gerenciamento de infraestrutura dos desenvolvedores. Em vez de se preocupar com a manutenção ou o tempo de atividade do servidor, as empresas podem se concentrar apenas no código e na funcionalidade do aplicativo.
É importante ressaltar que a conteinerização e o serverless podem ser integrados a plataformas como AWS Fargate, permitindo a implantação sem servidor de aplicativos em contêineres. Isso garante a consistência do aplicativo (em contêineres) e a eficiência operacional (em servidores sem servidor).
Os microsserviços ampliam ainda mais essa sinergia. Estes são componentes de aplicativos independentes que podem ser desenvolvidos e implantados separadamente. Com a consistência básica oferecida pela conteinerização, os microsserviços podem operar sem problemas e, com ferramentas de orquestração como o Kubernetes, sua implantação e escalonamento tornam-se mais gerenciáveis. Pegar Banco Monzopor exemplo, que usa microsserviços para garantir lançamentos de recursos mais rápidos e manutenção mais fácil.
Portanto, a conteinerização proporciona um ambiente estável; sem servidor garante operações eficientes; e os microsserviços oferecem flexibilidade de implantação. Juntos, eles permitem que as empresas desenvolvam e mantenham aplicativos robustos, escaláveis e econômicos.
Vantagens da infraestrutura em nuvem abstrata: do dimensionamento à implantação rápida
A natureza abstrata da infraestrutura em nuvem oferece vantagens significativas para as empresas, garantindo que elas possam priorizar recursos e funcionalidades de aplicativos em detrimento dos desafios de infraestrutura. Veja como:
Foco na lógica de negócios: Com a complexidade da infraestrutura abstraída, os desenvolvedores podem se concentrar na elaboração da lógica de negócios. Eles não precisam mais ser desviados pelas complexidades das configurações do servidor, configurações de rede ou detalhes de armazenamento.
Dimensionamento Dinâmico de Recursos: Os ambientes nativos da nuvem, apoiados por serviços como Amazon EC2 e Kubernetes, trazem a adaptabilidade em primeiro plano. Quer os aplicativos exijam a adição de mais instâncias (escalonamento horizontal) ou o aumento dos recursos de uma instância existente (escalonamento vertical), essas plataformas podem se adaptar rapidamente.
Ciclos de implantação acelerados: A integração de ferramentas de CI/CD com plataformas nativas da nuvem agiliza a integração, o teste e a implantação de código. O resultado são ciclos de lançamento drasticamente reduzidos, garantindo que produtos e recursos cheguem aos usuários mais rapidamente e sejam refinados com base em seus comentários.
Aproveitando o Low-Code para um desenvolvimento rápido: As plataformas de baixo código estão se tornando fundamentais na evolução nativa da nuvem. Eles oferecem uma maneira rápida de desenvolver aplicativos, reduzindo os obstáculos de codificação tradicionais. Além disso, sua capacidade de oferecer conectores perfeitos, integrações de API e ferramentas de migração garantem que as empresas em transição de sistemas legados não encontrem obstáculos ou sofram perdas de dados. Sua compatibilidade com ferramentas e bancos de dados SaaS populares significa que a integração de dados é muito fácil, mantendo os fluxos de dados ininterruptos mesmo durante as transições.
É essencial avaliar criticamente as principais necessidades de uma empresa e alinhá-las com soluções tecnológicas adequadas. Antes de abraçar a adoção de novas tecnologias, garanta o seu alinhamento com o modelo de negócio atual e a sua ressonância com as exigências dos clientes.
Os objetivos de negócios devem sempre orientar as escolhas tecnológicas. Embora as estratégias devam ditar as ferramentas, o advento do desenvolvimento nativo da nuvem na evolução digital garante esse alinhamento, enfatizando a estratégia em detrimento da mera adoção de ferramentas.
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Amy Groden-Morrison é vice-presidente de operações de marketing e vendas da Alpha Software. Ela atuou por mais de 15 anos em cargos de liderança em comunicações de marketing em empresas como TIBCO Software, RSA Security e Ziff-Davis. Mais recentemente ela foi responsável…
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